"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade"
Fado cantado por Mariza, de Jorge Fernando
2 comentários:
"É tão breve o amor, é tão longo o esquecimento…”
(Pablo Neruda)
E na verdade... nunca se esquece um grande amor, apenas nos habituamos à sua ausência.
Um beijinho
com todo o carinho, Paula.
Voltarei sempre.
A beleza de muitos fados reside na sua tristeza, não te deixes afectar tanto.. e segue o conselho do comentário que tanto queres apagar ;)
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